A broncoscopia (broncofibroscopia, videobroncoscopia, fibroscopia pulmonar ou endoscopia pulmonar) é um exame médico que nos permite avaliar as vias respiratórias, incluindo a traqueia (imagem 1), os brônquios e parte dos pulmões. Esse procedimento é realizado inserindo-se um tubo chamado broncoscópio pela boca ou pelo nariz. Esse tubo possui uma câmara de vídeo e uma fonte de luz na sua extremidade. Por utilizar vídeo, é comum referir-se a essa técnica como videobroncoscopia. Com o auxílio deste aparelho, o médico consegue examinar diretamente as vias respiratórias e obter imagens do tipo das que se seguem.
Broncoscopia mostrando anéis traqueais normais.
Broncoscopia de bronquios segmentares direitos
Na maioria dos casos, o exame é realizado com um tubo longo e flexível, conhecido como broncoscopia flexível ou fibrobroncoscopia.
Em alguns casos específicos, nos quais é necessário um canal de trabalho maior, como em situações de hemoptises, corpos estranhos ou necessidade de uso de LASER ou próteses, utiliza-se um tubo metálico rígido, chamado broncoscopia rígida. Nesses casos, é necessária a aplicação de anestesia geral.
A broncoscopia flexível ou fibrobroncoscopia é o tipo de endoscopia respiratória mais frequentemente utilizada na prática clínica atual.
A decisão de realizar qualquer exame é sempre tomada pelo médico, levando em consideração as características individuais de cada paciente e suas queixas ou doenças.
De forma geral, a broncoscopia diagnóstica pode ser recomendada em situações como a presença de sangue nas vias respiratórias (por exemplo, expetoração com raias de sangue), alterações detetadas em radiografias ou tomografias computadorizadas torácicas, tosse persistente sem causa identificada ou para revisar resultados de endoscopias respiratórias anteriores.
O exame também pode ser utilizado para esclarecer dúvidas surgidas em outros exames ou para realizar colheitas de produtos, como aspirado brônquico quando há suspeita de tuberculose, pneumocistose ou outras infeções pulmonares, e lavado broncoalveolar (LBA) quando uma porção do pulmão é "inundada" com soro fisiológico e posteriormente aspirada, sendo útil em doenças pulmonares difusas.
O broncoscópio pode ser equipado com instrumentos cirúrgicos, permitindo que o pneumologista (especialista em pneumologia) realize alguns procedimentos.
A broncoscopia terapêutica, usada como tratamento, é indicada quando é necessário aspirar secreções espessas que causam atelectasias, remover corpos estranhos ou reduzir/remover tumores com crescimento dentro da traqueia ou dos brônquios.
Exemplo de um Corpo estranho retirado com broncoscopia .
No entanto, para essas últimas indicações, a broncoscopia rígida é mais comumente utilizada.
Além das indicações mencionadas anteriormente para a broncoscopia pulmonar, essa técnica também pode ser utilizada em outras patologias pelo pneumologista.
A broncoscopia com biópsia é realizada quando é necessário obter amostras de tecido (biópsia) ou secreções para fins diagnósticos. Nesse caso, o exame é conduzido da mesma forma, porém, por meio de instrumentos cirúrgicos acoplados ao broncoscópio, são retiradas amostras de tecido. No caso de gânglios ou lesões pulmonares que não apresentam alterações na mucosa, o pneumologista pode utilizar o EBUS (endobronchial ultrasound) para realizar biópsias com segurança.
Essas amostras de tecido são posteriormente analisadas em laboratório, fornecendo informações valiosas, como a presença ou ausência de câncer ou patologia infeciosa.
Não é necessária qualquer preparação a Broncoscopia, exceto pelo fato de que é necessário estar em jejum, sem consumir alimentos nas últimas 6 horas antes do exame.
Pode beber água em pequenas quantidades apenas para tomar os medicamentos que normalmente toma, a menos que o médico tenha indicado o contrário. A medicação antiagregante e anticoagulante deve ser suspensa, se possível.
O doente é posicionado em decúbito dorsal (deitado de barriga para cima) ou sentado, dependendo do Pneumologista. Em seguida, o médico irá inserir um tubo fino, longo e flexível chamado broncoscópio pelo nariz. Este aparelho possui uma câmara de vídeo e uma fonte de luz na sua extremidade, permitindo ao pneumologista examinar as vias respiratórias.
A câmara de vídeo no broncoscópio transmite as imagens ampliadas para um monitor na sala onde o exame está sendo realizado. Pode consultar as imagens no Atlas de Broncoscopia.
A progressão do broncoscópio pode causar algum desconforto, mas não é doloroso. Para minimizar a dor, é aplicada uma anestesia local antes da inserção do broncoscópio e, às vezes, é administrada uma sedação para ajudar a relaxar o paciente.
No caso de crianças (broncoscopia infantil), a necessidade de realizar o exame sob anestesia geral deve ser considerada, pois as crianças têm maior dificuldade em colaborar durante o procedimento, assim como os adultos.
O uso dessas medicações não requer internação, então o paciente pode deixar o local pouco depois do exame. No entanto, é recomendável estar acompanhado por alguém que possa prestar assistência, se necessário.
Conforme mencionado anteriormente, em alguns casos, pode ser necessário obter fragmentos de tecido (biópsias) ou secreções para fins de diagnóstico. O médico pode fornecer alguns resultados imediatamente após o exame, mas leva alguns dias para obter o resultado final, especialmente quando há coleta de tecidos (biópsia) ou secreções.
A broncoscopia geralmente tem uma duração de cerca de 20 minutos. No entanto, se forem necessários outros procedimentos adicionais ou se a complexidade do caso exigir, o exame pode levar mais tempo.
A broncoscopia é uma técnica amplamente utilizada e segura, mas como acontece com qualquer outro exame que envolva o uso de aparelhos e medicamentos, existem possíveis riscos e complicações associadas.
A incidência desses riscos varia de paciente para paciente e está relacionada ao uso de medicamentos e à necessidade de procedimentos adicionais. Entre os riscos mais comuns estão sensibilidade no nariz e na garganta, sangramento nasal e tosse com sangue, que geralmente se resolvem sem a necessidade de intervenção. Para reduzir o risco de complicações, é fundamental que o médico seja informado sobre alergias, outras doenças ou tratamentos em andamento.
Embora sejam muito raros, também podem ocorrer dificuldade respiratória (broncospasmo), arritmias e paragem cardiorrespiratória durante a broncoscopia. É importante ressaltar que essas complicações são extremamente incomuns e os médicos estão preparados para lidar com essas situações de forma adequada e imediata.
A recuperação após broncoscopia costuma ser rápida, geralmente sem complicações e não requer cuidados especiais.
Após o exame, é normal ocorrer uma pequena quantidade de sangue na expetoração. No entanto, se houver alguma nova queixa que o(a) preocupe, é importante entrar em contato com a unidade de broncologia onde o exame foi realizado ou procurar o serviço de urgência mais próximo.
É recomendado que o doente não coma nem beba nada durante pelo menos uma hora e meia após o exame, a fim de permitir uma recuperação adequada.
Um dos sintomas após broncoscopia é o surgimento de febre no dia seguinte à realização deste exame.
O preço da broncoscopia é variável dependendo do subsistema de saúde associado, como o SNS (Serviço Nacional de Saúde), ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado), seguradoras, entre outros. Além disso, o valor do exame pode ser influenciado pelos procedimentos adicionais realizados, como biópsias e outras análises realizadas.
Para obter informações mais precisas sobre os custos da broncoscopia e locais onde o exame pode ser realizado no seu concelho em Portugal, recomendo entrar em contato com a unidade de saúde local, como hospitais, clínicas ou consultórios médicos. Eles poderão fornecer informações detalhadas sobre os custos específicos e direcioná-lo para os locais adequados para realizar a broncoscopia.
Esta coleção de imagens descrevem alguns dos achados clínicos e anatómicos mais frequentemente observados na broncofibroscopia.
Descrição habitual de uma broncoscopia normal:
Vias aéreas superiores, cordas vocais, traqueia sem alterações.
Carina fina, mediana, centrada e móvel.
ABD e ABE: com escassas secreções mucosas;
Todos os brônquios segmentares e subsegmentares estão móveis, permeáveis e livres de lesão. Todos os esporões de divisão são finos e cortantes.
Os pólipos nasais consistem num crescimento excessivo da mucosa nasal ou dos seios paranasais. Podem variar em tamanho e aparência, mas geralmente têm uma coloração pálida. Não são dolorosos quando tocados pelo broncoscópio.
O tamanho dos pólipos nasais pode variar consideravelmente, desde pequenos, quase impercetíveis, até bastante grandes, podendo obstruir as vias nasais.
Os pólipos podem se desenvolver em várias áreas nasais ou dos seios perinasais, mas são mais comuns no espaço médio nasal. São observados frequentemente durante o exame de broncoscopia. Seguem-se algumas imagens exemplificativas de pólipos de grandes dimensões.
O septo nasal é constituído por osso e cartilagem no meio do nariz, dividindo as narinas em esquerda e direita. A parte frontal do septo é o que se vê entre as narinas, mas o septo é, na verdade, muito longo e estende-se profundamente no nariz. As imagens seguintes revelam uma perfuração septal ("furo no septo"), onde é possível observar um orifício que cria uma comunicação entre as cavidades nasais direita e esquerda. As perfurações podem ocorrer devido a complicações em cirurgias, cauterização agressiva para epistaxes recorrentes, traumatismo ou fratura nasal, infeção, ou de certas doenças autoimunes. Podem também ser causadas por abuso nasal de drogas (por exemplo, cocaína).
Broncoscopia - Perfuração do septo nasal após traumatismo nasal e cirurgia.
A perfuração do septo é diagnosticada através de um exame endoscópico da cavidade nasal. Nalguns casos, podem ser necessários testes adicionais, como análises de sangue ou uma biópsia da perfuração, para excluir outras causas. Perfurações de pequeno a médio tamanho o tratamento passa pela cirurgia, enquanto as maiores são mais difíceis de tratar. Em muitos casos, manter o interior do nariz húmido aliviará a maioria, se não todos, os sintomas.
Broncoscopia - Pormenor endoscópico de perfuração do septo nasal , com duas comunicações.
Broncoscopia - Pormenor endoscópico de perfuração do septo nasal , comunicação posterior entre as duas narinas.
Broncoscopia - Pormenor endoscópico de perfuração do septo nasal , comunicação posterior entre as duas narinas.
Broncoscopia - Pormenor endoscópico de perfuração do septo nasal , comunicação posterior entre as duas narinas.
Broncoscopia - Pormenor endoscópico de perfuração do septo nasal , comunicação anterior entre as duas narinas.
A candidíase oral, também conhecida como candidíase bucal, é uma infecção fúngica causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans na boca. A Candida albicans é uma levedura que normalmente coloniza a boca em pequenas quantidades, mas certos fatores podem levar a um desequilíbrio, resultando em infecção.
Fatores que podem aumentar o risco de desenvolver candidíase bucal incluem um sistema imunológico enfraquecido, uso de antibióticos, diabetes não controlada, uso prolongado de corticosteroides, ou doenças que afetam a produção de saliva.
Nas Imagens de broncoscopia que se seguem observamos placas brancas ou manchas na língua, gengivas, amígdalas ou parte interna das bochechas. As lesões provocadas pela cândida têm uma aparência cremosa e podem se assemelhar a restos de leite coalhado.
Observe as imagens broncoscópicas de candidíase oral que se seguem:
Durante o exame de broncoscopia é possível observar as cordas vocais.
Como pode observar nas imagens de broncoscopia que se seguem, podem ser observadas múltiplas lesões nas cordas vocais.
A Traqueopatía osteocondroplásica é uma doença benigna rara, cuja origem permanece desconhecida. Caracteriza-se pela presença de numerosos nódulos submucosos sésseis, cartilaginosos e/ou ósseos, distribuídos nas paredes anterolaterais da traqueia, projetando-se para o lúmen.
As lesões nodulares são sésseis, calcificadas, com diâmetro variando entre 1-10 mm, e caracterizam-se por um crescimento lento e progressivo. Podem apresentar-se de forma localizada ou difusa, cobertas por epitélio metaplásico ou normal, emergindo desde o pericôndrio até ao lúmen da traqueia, seguindo o curso dos anéis, com inclusão hematopoiética ativa nas neoformações nodulares. Esta doença pode levar à estenose do lúmen laringotraqueobrônquico, embora sem afetar a parede posterior, com possibilidade de evolução para os brônquios principais.
Habitualmente, esta alteração é descoberta acidentalmente durante broncoscopia ou necropsia e não está associada a uma doença específica. A osteocondroplasia predomina no sexo masculino, ocorrendo com maior frequência entre a quinta e a sétima década de vida, sendo geralmente assintomática.
Seguem-se imagens de broncoscopia de uma traqueia com Traqueobroncopatia Osteocondroclastica.
Várias projeções osteocartilaginosas duras, arredondadas ou polipoides, conferindo à superfície mucosa traqueobrônquica uma aparência normal, tornando a árvore respiratória mais rígida e estreita.
A Inflamação crónica da mucosa bronquica leva à migração de leucócitos que ao libertarem a elastase destroi grande parte do tecido conjuntivo submucoso. Apenas o apoio mais forte fibras ainda estão presentes entre a mucosa flácida.
Os orifícios glandulares estão abertos, as glândulas mucosas estão distendidas, ampliadas pela evacuação forçada de secreções densas.
Seguem-se imagens de broncoscopia sugestivas de bronquite crónica.
Broncoscopia revelando mucosa brônquica irregular: estriamento longitudinal das pregas mucosas e com enormes orifícios glandulares.
Broncoscopia revelando mucosa brônquica irregular: estriamento transversal das pregas mucosas e com ectasias glandulares.
Broncoscopia revelando mucosa brônquica irregular: estriamento transversal das pregas mucosas e com ectasias glandulares.
Broncoscopia revelando mucosa brônquica irregular: estriamento transversal das pregas mucosas e com ectasias glandulares.
Os quistos broncogénicos polipóides são malformações broncopulmonares congénitas raras, que ocorrem com mais frequência no mediastino e ocasionalmente na região intrapulmonar.
Os quistos broncogénicos intrapulmonares são geralmente encontrados nos lobos inferiores, mas quando existe conexão com o trato respiratório, podem provocar infeções pulmonares e dispneia e é recomendada a ressecção cirúrgica. Neste exemplo, o Quisto broncogénico intrapulmonar polipóide traqueal que foi tratado com sucesso através de ressecção broncoscópica.
Placas de antracose o termo médico usado para descrever a acumulação de partículas de carbono nos brônquios e nas vias aéreas dos pulmões. Estas partículas são frequentemente inaladas a partir da poluição atmosférica ou de outras fontes, como as lareiras, fornos e fumo de tabaco.
Pode ser resultado da exposição crônica à poluição ou substâncias que contenham carbono, como o fumo proveniente da queima de carvão. Geralmente, a antracose endobrônquica não causa sintomas significativos, mas em casos mais graves, pode contribuir para a obstrução das vias aéreas e, assim, levar a problemas respiratórios. Seguem-se exemplos de antracose, observados durante a broncoscopia.
O que é a Broncoscopia EBUS?
A broncoscopia com EBUS (endobronchial ultrasound – Ecografia endobronquica) é um procedimento usado na pneumologia para diagnosticar diferentes tipos de doenças pulmonares, incluindo doenças inflamatórias, doenças infeciosas ou cancro do pulmão. Realizada por um pneumologista, a broncoscopia EBUS utiliza um tubo flexível que passa pela boca e chega à traqueia e pulmões. Semelhante, embora menor, ao dispositivo usado numa colonoscopia, o EBUS tem uma câmara de vídeo com uma sonda de ultrassom (ecografia) para criar imagens locais dos pulmões e gânglios linfáticos próximos, a fim de localizar e avaliar com precisão áreas vistas em raios-X ou exames que necessitam de uma análise mais detalhada. Esta técnica associada à broncoscopia é uma inovação, permitindo melhorar o acesso a lesões não visíveis pela broncoscopia convencional.
Quais os tipos de EBUS que existem?
Existem dois tipos de EBUS:
1.EBUS-TBNA (Endobronchial Ultrasound Transbronchial Needle Aspiration) EBUS SETORIAL (OU LINEAR), utilizado para punção aspirativa por agulha fina, para estadiamento ganglionar no cancro do pulmão.
2. EBUS RADIAL, indicado para localização do nódulo pulmonar ou lesões mais periféricas. situados no trajeto de um segmento ou subsegmento brônquico. Ambos desempenham um papel crucial no estadiamento do cancro do pulmonar e na avaliação de lesões intratorácicas.
A broncoscopia convencional apresenta baixo rendimento diagnóstico para lesões pulmonares periféricas. O EBUS de sonda radial emprega um transdutor de ultrassom giratório na extremidade de uma sonda que passa pelo canal de trabalho do broncoscópio. O EBUS com sonda radial facilita a localização de nódulos e massas pulmonares periféricas, aumentando assim a rentabilidade diagnóstica. Tal como pode ser visto no exemplo que se segue:
TAC de tórax - massa pulmonar no lobo médio (direita) e três nódulos pulmonares no lobo inferior direito e três no esquerdo. Diagnóstico final de Cancro do Pulmão.
EBUS com Sonda Radial - Identificação de consolidação (sonda posicionada dentro da lesão)
EBUS com Sonda Radial - Identificação de consolidação (sonda posicionada dentro da lesão - mais à periferia)
Como se faz uma Broncoscopia com EBUS?
O médico deve solicitar exames de sangue antes do procedimento e, na véspera, pedir-lhe-á para não comer nem beber após a meia-noite, se o procedimento se realizar durante a manhã.
No dia do procedimento, receberá soro para administrar medicamentos que o manterão confortável durante o procedimento. Por vezes, a anestesia será usada para o adormecer completamente. Depois de estar confortável ou adormecido, o pneumologista inserirá o EBUS pela boca para iniciar a ecobroncoscopia. Usando a câmara associada a ecografia, o Pneumologista vai examinar e recolher amostras do seu pulmão, geralmente com uma pequena agulha. Pode sentir tosse e uma dor de garganta, mas ambos geralmente desaparecem no dia seguinte. A ecobroncoscopia (broncoscopia EBUS) é um procedimento ambulatório, e geralmente será autorizado a ir para casa após um curto período de observação. Pedir-lhe-ão para ter alguém que o conduza a casa após o procedimento.
A broncoscopia com EBUS é feita com anestesia?
Sim, habitualmente é feito com anestesia geral, durando aproximadamente de 1 a 2 horas, podendo ser realizado tanto em doentes externos quanto internados. Após o procedimento, é necessário um período de observação clínica, que varia entre 1 a 2 horas em ambiente hospitalar, durante o qual o doente permanecerá acompanhado, antes de receber alta para regressar a sua casa.
Como se interpretam os resultados da Broncoscopia com EBUS?
As amostras recolhidas serão enviadas para serem examinadas quanto a evidências de infeção, inflamação ou cancro, dependendo do motivo do exame. Esta análise demora aproximadamente uma a duas semanas.
Quais são os riscos associados à realização de Broncoscopia com EBUS?
A broncoscopia EBUS é extremamente segura, mas, como em qualquer procedimento médico, há um pequeno risco de complicações. Estas podem incluir sangramento no local da biópsia, infeção após o procedimento, baixos níveis de oxigénio durante ou após o exame e um risco muito pequeno de atelectasia pulmonar. Todas essas complicações são tratáveis, mas podem exigir que fique internado no hospital em vez de ir para casa no mesmo dia do procedimento. Lembre-se de informar ao médico se teve problemas com anestesia ou medicamentos sedativos no passado.
Quanto custa um exame de broncoscopia com EBUS?
O preço da broncoscopia com EBUS é muito variável, dependendo do subsistema de saúde associado e do local. Pergunte diretamente no local.